Instrumentos

Pau de chuva

Feito de maneira artesanal como os demais; confeccionado no bambu. Em tamanhos diferenciados, podendo passar de um metro, com o seu interior cheio de sementes, com pequenos pedaços de madeira, que são enfiados em todo o seu entorno, que faz a retenção temporária das sementes em queda no seu interior, assim produzindo o som semelhante ao da chuva caindo do céu ao solo, dando o nome ao instrumento. É tocado na troca de posição, ou seja: virando da posição vertical, passando pela horizontal, volta para vertical, esperando a queda das sementes em seu interior, assim vão repetindo, todas às vezes que queira fazer soar. Em decorações diversas.

Didjeridoo 

   De origem aborígene, é possivelmente o instrumento musical mais antigo do mundo considerando pinturas rupestres, estima-se que aproximadamente existam há quarenta mil anos. Acredita-se que os primeiros didjeridoo foram feitos de bambu.

Atabaque de bambu (Apossí)

Também considerado um atabaque porém de tamanho menor, sendo construído de madeira escavada ou de bambu, com afinação na corda, encourado com couro de cabra.

Atabaque

De origem africana, feito de madeira maciça de munguba, guapuruvu, flamboyant e outras, esculpido de forma cônica. Na parte superior do instrumento é colocado o couro de boi. Muito usado em capoeira, samba e rituais de candomblés e umbandas em todo o Brasil. Existem três tipos de atabaques: Rum, Rumpi, e Lê. O Rum é o mais grave é o solista; Rumpi é o médio, e o Lê o agudo. Esses fazem a marcação.

Conga 

De origem cubana, esse instrumento é de som médio grave. Os movimentos para execução de qualquer toque acontecem na articulação do pulso. De acordo com o modelo e tamanho, recebe outros nomes: Quinto,conga e tumbadora. São utilizados nos mais variados tipos de músicas, sendo acompanhada pelo bongô.

Djembê

Oriundo de Senegal e Mali. “Djem” se refere à árvore de onde sai a madeira para fazer o corpo do instrumento, e “bê” significa cabra; onde a pele do animal serve como a superfície do djembê. Para tocá-lo corretamente sente-se na ponta de uma cadeira com os tornozelos cruzados, e coloque o djembê entre as pernas, de uma forma que a base do instrumento fique atrás dos seus calcanhares. Desta forma será possível tirar todos os sons que o instrumento pode lhe oferecer.

Talking Drum

 Tambores Falantes ou Talking Drum fazem parte de uma família de ampulhetas que moldaram os tambores sob pressão e, na língua ioruba da África Ocidental, estes incluem “gan gan” (o mais pequeno membro da família do tambor), ou “dun dun” (o maior dos tambores falantes). O tambor é feito de forma escavada na madeira maciça, na extremidade de cada lado são feitas de couro de cabra. Couros ou cordas são usados para esticar e afinar o instrumento que é tocado com ele debaixo dos braços apertando e afrouxando as cordas para variar a sonoridade, utilizando uma baqueta específica ou tocando com a mão. Uma das características únicas do instrumento é a sua capacidade de imitar os ritmos e entonações da linguagem falada.

Cuíca

Cuíca é um instrumento musical, espécie de tambor, com uma haste de madeira presa no centro da membrana de couro, pelo lado interno. O som é obtido friccionando a haste com um pedaço de tecido molhado e pressionando a parte externa da cuíca com dedo, produzindo um som de ronco característico. Quanto mais perto do centro da cuíca mais agudo será o som produzido. A classificação da cuíca é ambígua. Algumas classificações (por exemplo, Hornbostel–Sachs) dão a cuíca como exemplo de um membranofone friccionado. Outras qualificam-na como um idiofone friccionado, sendo a vibração da haste transmitida à membrana por contato.

A colocação da haste no interior da caixa é que a difere, fundamentalmente, dos tambores de fricção europeus e reforça a hipótese de ter sido introduzida no Brasil pelos negros banto. Seu uso é muito difundido na música popular brasileira. Por volta de 1930, passou a fazer parte das baterias das escolas de samba. Outras denominações para o instrumento: puíta, roncador e tambor-onça.

Zabumba

Instrumento de origem africana muito usado em rítmos como o baião, xaxado, xote e coco. Quanto maior a profundidade notas com frequência mais mais baixas (grave) e quanto maior o diâmetro ntas emitidas com mais harmônico.

Caixa de folia

A caixa de folia ou Caixa do Divino é usada no acompanhamento de festejos religiosos, como a folia de reis, o reisado. Atualmente, muitas bandas inclui tal instrumento em seu set de percussões afim de ampliar timbres, a serem usados em linguagens contemporâneas.

 Alfaia de maracatu

O corpo pode ser feito de madeira maciça, ou de compensado (madeira prensada), como nos exemplos abaixo. As extremidades são de madeira. A pele é de cabra ou boi, e as cordas ao redor do tambor são de prolipropileno. É um tambor de marcha tocado com baquetas, muito usado nos blocos de maracatu.

Bongô 

São dois pequenos tambores, um agudo e um grave, com afinação através de cordas trançadas no corpo do instrumento. De origem africana, é muito usado em Reggae e salsa em combinação com as congas. São feitos de bambu ou madeira interiça.

 Derbake

O Derbake é um instrumento de percussão originário dos países árabes, no Oriente Médio.  O instrumento recebe diversos nomes e diversas variações em sua estrutura, dependendo da região ou país de utilização.

O termo derbake, ou derbak, ou durbak, ou dirbakki, independente da pronúncia ou da escrita, é utilizado em países como Síria, Líbano, Jordânia e Palestina, e possui uma pele de 15 cm de comprimento sendo muito semelhante ao Tabla Egípcio.

No Egito, o instrumento recebe o nome de Tabla e possui uma pele de 15 cm de diâmetro. Na Turquia o nome é  Darbuka e pode ser encontrado também com uma estrutura diferente do instrumento tradicional. Pode possuir os aros e parafusos de afinação no exterior do instrumento.  

No Iraque, por exemplo, o instrumento recebe o nome de Dunbug ou “Tabla Iraquiana” e possui uma pele de 3 cm de diâmetro, encantando as tradicionais músicas do país: os Khaleeges. 

Caixa de Guerra

Caixa de guerra (caixa clara ou caixa de folia), em música, é um instrumento de percussão. É um tambor de tamanho médio ou pequeno (tarol) com duas membranas que podem ser de couro animal ou de vários materiais sintéticos, tocado com duas baquetas.
       Ela possui um conjunto de molas de arame (esteira) encostado na pele inferior que vibram e se debatem nela, dando a sonoridade característica do instrumento; sem esta esteira a caixa tem um som de tambor comum. Quando móvel, pode ser pendurado no ombro por uma alça.

 Este instrumento, por exemplo, é responsável pelo som característico do samba. A marcha também é um estilo que usa bastante a caixa, inclusive influenciando o samba, maracatu entre outros.